Sonetos de Amor, Pablo Neruda







Soneto I 


Eu te amo sem saber como, nem quando, nem onde

te amo simplesmente sem complicações, nem orgulho

assim eu te amo, porque não conheço outra maneira além desta

tão profundo 

e sua mão em meu peito é a minha mão

tão profundo que, quando fecho os olhos, eu durmo



Soneto II



Se sou amado,

quanto mais amado, mais correspondo ao amor

Se sou esquecido, 

devo esquecer também

pois amor é feito espelho, tem que ter reflexo




por Pablo Neruda, poeta chileno




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