The Fine Arts, by Lucas de Almeida

Lovers and experts of Opera tell that Maria Callas had a great voice, and her dramatic performance on the stages was one of the best. She  is one of the iconic artists who come first on my mind when I think of Opera. Franco Zeffirelli's film, "Callas Forever", with Fanny Ardant on the role of Callas, shows her latest years of life. She lived recluse after voice problems and heartbroken with the end of a big love affair. It also shows what people generally told about a side of her, such as, she owned a big ego, she was perfectionist, and temper too. Callas was not happy with her physical appearance before. She was fat and considered her image ugly. Even her mother, since her childhood, bullied her making comparisions with her beautiful sister, besides being very demanding and oppressive with Callas. It was a complex relation of mother and daughter. But Callas shaped her body and it did not last to become herself in icon of elegance and beauty. She loved

Sometimes you can speak, but words are meaningless. Sometimes you cannot say a word, but you speak in a hundred silent and meaningful ways.   https://www.youtube.com/watch?v=KuuEs0oVVS8

Amor Verdadeiro Tua frieza aumenta o meu desejo, fecho os meus olhos para te esquecer, mas quanto mais procuro não te ver, quanto mais fecho os olhos mais te vejo. Humildemente atrás de ti rastejo, humildemente, sem te convencer, enquanto sinto para mim crescer dos teus desdéns o frígido cortejo. Sei que jamais hei de possuir-te, sei que outro feliz, ditoso como um rei enlaçará teu virgem corpo em flor. Meu coração no entanto não se cansa, amam metade os que amam com esperança, amar sem esperança é o verdadeiro amor.

Ruth de Souza foi uma atriz brasileira de cinema, teatro e televisão.  Ao conhecer sua biografia, se constata que ela foi uma das pioneiras atrizes negras que abriram caminho para as gerações seguintes de artistas.  Os pioneiros parecem saber mais sobre os desafios da luta e o valor da conquista.  Sempre consegui ver muita elegância nessa senhora, seja ao personificar personagens, seja na sua vida real. Era o jeito natural dela.  Gostava de ouvi-la falar, porque falava com sabedoria e ponderação, e sua voz bonita agradava meus ouvidos. Dama na vida e nas Artes. https://www.youtube.com/watch?v=WWXMmjsMn_0

Todas as rosas são majestosas, elas são como mães e amantes. Não importa a cor. Mas as rosas brancas têm um encanto particular sobre mim.  Durante grande parte de minha infância, convivi com a Arte dentro de casa. Minha avó era uma artista. Ela também era florista. Desenhava, pintava e modelava. O resultado tinha a naturalidade das rosas, dos cravos e dos crisântemos de verdade. Apenas lhes faltavam o aroma e o orvalho. Eu frequentava aquele cômodo da casa que ela fazia de ateliê. A memória afetiva me lembra a alquimia das tintas, as ferramentas em uso, as modelagens e as montagens. As rosas exerciam encantamento sobre ela. Por mais de uma vez, a escutei dizendo que sua música preferida era "As Rosas Não Falam", do Cartola. Ela gostava dessa poesia, e eu amo também.  Eu, mais diplomata, e ela, mais segura para as iniciativas. Em resumo, era como existisse admiração mútua entre Vênus e Marte.        Muitos anos se passaram. Eu já estava bem longe de cas

Na Itália, meu trabalho estava baseado em Milão, mais especificamente em Sesto San Giovanni, região metropolitana de Milão. Na tarde de verão de uma sexta-feira, peguei o trem pra Roma. Muitas coisas para fazer em Roma. Só tinha o final de semana.  O Vaticano foi onde estive no Sábado de manhã bem cedo. Foram duas tentativas para visitar a Capela Sistina. A grande extensão da fila de ingresso e o sol brilhante daquela manhã desanimavam. Tentei novamente no Domingo.  Sobre a Basílica de São Pedro, eu só a tinha visto na Missa do Galo, na televisão. É bem mais grandiosa do que se imagina. Não há nada ali que a adorne que não seja mármore e Arte, inclusive "A Pietà", de Michelangelo.  Queria ter uma lembrança marcante deste lugar, então optei pelo trajeto mais radical para subir à abóboda da Basílica. Subi lá através dos mais de 500 degraus, que passam pela cúpula interna e nos levam ao destino final, o topo. Parece uma espiral de degraus, e quanto mais se sob

Halong Bay, Vietnam

Um privilégio da profissão é me levar a diferentes lugares. Dessa maneira estive no Cairo. No tempo vago, meus colegas me apresentaram, provavelmente, os lugares mais bonitos para um turista ver lá. Aproveitamos os grandes hotéis nas margens do Nilo, navegamos no rio, assistimos ao show de luzes e sons nas pirâmides e fizemos muito mais coisas juntos.  Mas estando em um lugar tão antigo, histórico e exótico para mim, como o Egito, eu senti falta de conhecer lugares e pessoas que talvez achassem que não me interessaria.  Na véspera de partir, já sozinho na cidade, eu contratei o serviço de um taxista. Sem saber dizer aonde eu queria ir, ele cruzou a parte moderna da cidade em direção a um lado muito antigo, tanto quanto o deserto e as pirâmides. Era Copta, o bairro cristão.  Eu não sabia o que encontraria naquele lugar. Primeiro, entrei em uma pequena loja, onde se vendia essências para perfumes e luminárias típicas de lá. Depois, guiado pelo acaso, segui o fluxo de g

Em diferentes situações, somos nós mesmos quem damos demasiado poder ao outro. Poder de nos sentir ofendidos ou culpados, poder de bloquear nosso próprio jeito de ser e nossos desejos, por causa da opinião crítica e falta de reciprocidade alheias. Nossas expectativas sobre o outro e a atitude de priorizar ou supervalorizar o que o outro pensa podem ser acompanhadas de ilusões, e resultar em desilusões. Para tentar ajudar a blindar ou remediar frustrações, evoco minha teoria: Seja o quê for, seja quem for, que venha a mim só se for bom para mim, porque se não for bom para mim, que não venha.  Assim, penso que tenho tudo o que preciso e que me satisfaz. Aquilo que ainda não tenho, não é falta ou por desmerecimento, mas proteção, pois é provável que, de alguma maneira, não seja bom para mim no momento. Acho que isso tranquiliza a mente e mantém-nos focados.