Cores da minha paleta




 

As cores têm qualquer domínio sobre a psicologia humana, são capazes de ativar áreas do cérebro, estimular sensações como frio, calor, esperança, confiança, pro-atividade, tranquilidade, ímpeto, memória, humor, melancolia, introspecção, assombro, medo, sex-appeal e mais. 


Existem cores que culturalmente acostumaram ser associadas a algo em específico, como vermelho e dourado à realeza. Podem associar o preto ao luto e à elegância e o branco à paz.  


Nada tem que ser totalmente vermelho, dourado, preto e branco. 


Branco e preto geralmente se misturam bem com as outras cores. Branco e preto também auxiliam na alquimia dos tons, da sombra, do contraste, do brilho e da intensidade.


O vermelho e o dourado têm mais eficácia estética se aplicados no periférico e nos pequenos detalhes, e assim, apesar de não serem protagonistas, seu efeito seguramente é aquilo que enobrecerá o todo. 


Já a coral, a terracotta, a pink cereja, a turquesa, o azul marinho escuro, o azul do céu, a prata, a água marinha, a púrpura, o verde limão, o verde esmeralda, o marrom, a mostarda, costumam ser as cores nobres da minha diversificada e particular paleta.


Sobre a ideia de que as pessoas invistam em cores de acordo com sua personalidade, talvez seja melhor recuar dessa previsibilidade. Tudo precisa do equilíbrio de uma balança, na tentativa de disfarçar a intensidade dos pólos. A extravagância e a ousadia que personificam alguém poderiam ser amenizadas pelas cores que denotam mais suavidade, mistério e introspecção. Em contrapartida, a timidez poderia abrir espaço para a sensualidade e impetuosidade que as cores 'quentes' costumam oferecer. 


É porque me convenci de que a diferença e suposta imperfeição tendem a harmonizar o que é intenso, e assim realçar a beleza do todo.


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